Specialized Big Hit 1 2007
Sou o feliz possuidor de uma Specialized Big Hit 1 2007 desde Agosto do mesmo ano, e apesar de em 2009 o quadro ter sido alterado, o quadro das big hits de 2007 (que é igual aos de 2006 e 2008), são os mais comuns nos trilhos, e é um quadro bastante transaccionado no mercado dos usados.
Originalmente esta review foi feita em Março de 2008 (Agora foi actualizada devido a mudança do blog para este site).
Quadro
É um quadro pesado que no conjunto geral chega aos 19.5 Kg, no entanto bastante resistente. Como é bastante comprido a bike revela-se bastante estável e até ágil, basta ter “mãozinhas”. O único defeito é a altura que está do solo que faz com que por vezes os pedais batam no chão devido ao bombear do amortecedor. Isto pode ser resolvido ao mudar a posição do amortecedor no link FSR. O sistema FSR mantém a roda de trás sempre colada ao chão, é impecável até de mais hehehe.
Originalmente esta review foi feita em Março de 2008 (Agora foi actualizada devido a mudança do blog para este site).
Quadro
É um quadro pesado que no conjunto geral chega aos 19.5 Kg, no entanto bastante resistente. Como é bastante comprido a bike revela-se bastante estável e até ágil, basta ter “mãozinhas”. O único defeito é a altura que está do solo que faz com que por vezes os pedais batam no chão devido ao bombear do amortecedor. Isto pode ser resolvido ao mudar a posição do amortecedor no link FSR. O sistema FSR mantém a roda de trás sempre colada ao chão, é impecável até de mais hehehe.
Punhos
Os punhos Specialized MTB agarram que se fartam a mão/luva. Já o mesmo não se pode dizer da aderência ao guiador pois estes têm tendência a ir deslizando para “dentro” do guiador. Isso resolve-se colocando as manetes dos Avid encostadas aos punhos.
Já as tampas que impedem os punhos de sair do guiador são óptimas, mas infelizmente devido ao problema referido em cima o punho ganhou espaço entre ele e a tampa e perdi uma das tampas. No entanto esta mobilidade dos punhos no guiador também afecta um bocado a condução, pois por vezes parece que andamos as "acelaradelas" com os punhos.
Entretanto comprei uns SUNLINE HALF-WAFFLE com lock-on, e todos estes problemas acabaram.
Os punhos Specialized MTB agarram que se fartam a mão/luva. Já o mesmo não se pode dizer da aderência ao guiador pois estes têm tendência a ir deslizando para “dentro” do guiador. Isso resolve-se colocando as manetes dos Avid encostadas aos punhos.
Já as tampas que impedem os punhos de sair do guiador são óptimas, mas infelizmente devido ao problema referido em cima o punho ganhou espaço entre ele e a tampa e perdi uma das tampas. No entanto esta mobilidade dos punhos no guiador também afecta um bocado a condução, pois por vezes parece que andamos as "acelaradelas" com os punhos.
Entretanto comprei uns SUNLINE HALF-WAFFLE com lock-on, e todos estes problemas acabaram.
Guiador
O guiador não é exageradamente largo, pode até ser considerado curto. Quanto à resistência o meu já esta ligeiramente dobrado, mas tendo em conta as condições que o fizeram ficar assim, penso que resistência não é problema.
O guiador não é exageradamente largo, pode até ser considerado curto. Quanto à resistência o meu já esta ligeiramente dobrado, mas tendo em conta as condições que o fizeram ficar assim, penso que resistência não é problema.
Avanço
Sendo o guiador oversized o avanço é mais do que adequado e não se podia pedir melhor.
Sendo o guiador oversized o avanço é mais do que adequado e não se podia pedir melhor.
Pedais
Excelentes. O pé simplesmente fica lá colado. No entanto quando em tempo molhado tendem a escorregar, pois tratam-se de pinos de metal. E que pinos! Ainda tenho marcas gravadas na perna de voltas infelizes sem caneleiras.
Excelentes. O pé simplesmente fica lá colado. No entanto quando em tempo molhado tendem a escorregar, pois tratam-se de pinos de metal. E que pinos! Ainda tenho marcas gravadas na perna de voltas infelizes sem caneleiras.
Cranks
Com o tempo tendem a desapertar repentinamente, além da óbvia perda de tinta ao longo do tempo. Eu sei, é ridículo ...
Com o tempo tendem a desapertar repentinamente, além da óbvia perda de tinta ao longo do tempo. Eu sei, é ridículo ...
Guia de corrente
Faz bem o seu papel, embora como está montado de origem a corrente consiga saltar da roldana, o que se resolve em 5 segundos bastando puxa-la mais para cima quase colada ao prato pedaleiro e à escora. Como o guia é de casquilhos, temos de o manter bem lubrificado com massa consistente para evitar barulhos irritantes. (Foto não reveladora das dicas anteriormente mencionadas, esta aqui simplesmente porque era esse o seu aspecto na altura original deste review).
Faz bem o seu papel, embora como está montado de origem a corrente consiga saltar da roldana, o que se resolve em 5 segundos bastando puxa-la mais para cima quase colada ao prato pedaleiro e à escora. Como o guia é de casquilhos, temos de o manter bem lubrificado com massa consistente para evitar barulhos irritantes. (Foto não reveladora das dicas anteriormente mencionadas, esta aqui simplesmente porque era esse o seu aspecto na altura original deste review).
Desviador
Impecável. É caixa média, é preciso e é SRAM. Mas o que tem a SRAM de tão especial nos desviadores? Para quem tem Shimano provavelmente já reparou que o desviador por vezes bate no quadro porque o parafuso que o prende ao dropout é um pivot ao mesmo tempo. Já nos desviadores SRAM o pivot está mais abaixo, o que faz com que apenas a caixa é que mexa para a frente e para trás, ao contrario do Shimano que o desviador inteiro mexe para cima e para baixo, batendo no quadro.
Impecável. É caixa média, é preciso e é SRAM. Mas o que tem a SRAM de tão especial nos desviadores? Para quem tem Shimano provavelmente já reparou que o desviador por vezes bate no quadro porque o parafuso que o prende ao dropout é um pivot ao mesmo tempo. Já nos desviadores SRAM o pivot está mais abaixo, o que faz com que apenas a caixa é que mexa para a frente e para trás, ao contrario do Shimano que o desviador inteiro mexe para cima e para baixo, batendo no quadro.
Manipulo das mudanças
Muitos não gostam dos manípulos da SRAM por terem ambas as alavancas em baixo, mas depois de se habituarem não querem outra coisa, porque no caso dos Shimano em que está uma em cima e outra em baixo o que vai obrigar a tirar o dedo do travão para subir a mudança, enquanto na SRAM com o polegar podemos fazer isso no “mesmo sitio”. Além disso o mostrador dos Shimano tornam o manipulo muito maçudo, enquanto que os SRAM aparecem discretamente na braçadeira que prende o manipulo ao guiador.
Muitos não gostam dos manípulos da SRAM por terem ambas as alavancas em baixo, mas depois de se habituarem não querem outra coisa, porque no caso dos Shimano em que está uma em cima e outra em baixo o que vai obrigar a tirar o dedo do travão para subir a mudança, enquanto na SRAM com o polegar podemos fazer isso no “mesmo sitio”. Além disso o mostrador dos Shimano tornam o manipulo muito maçudo, enquanto que os SRAM aparecem discretamente na braçadeira que prende o manipulo ao guiador.
Travões
São potentes e têm boa modulação, mas em terrenos mais inclinados após algumas (boas) travagens passam só a abrandar. Quanto a ruídos só mesmo quando se molham . Mesmo durante o tempo de “acamação” das pastilhas não chiavam nada de especial.
São potentes e têm boa modulação, mas em terrenos mais inclinados após algumas (boas) travagens passam só a abrandar. Quanto a ruídos só mesmo quando se molham . Mesmo durante o tempo de “acamação” das pastilhas não chiavam nada de especial.
Manetes dos travões
Perfeitas, mas não há muito a dizer sobre uma manete. O que acontece é uma curiosa combinação entre a manete e o manipulo das mudanças da SRAM. Encaixam mesmo um no outro. São as vantagens de pertencerem à mesma empresa (para quem não sabe a Avid é uma marca da SRAM).
Perfeitas, mas não há muito a dizer sobre uma manete. O que acontece é uma curiosa combinação entre a manete e o manipulo das mudanças da SRAM. Encaixam mesmo um no outro. São as vantagens de pertencerem à mesma empresa (para quem não sabe a Avid é uma marca da SRAM).
Selim
Típico de Downhill, ou seja, não é nenhum sofá pois não é suposto estar muito tempo sentado.
Típico de Downhill, ou seja, não é nenhum sofá pois não é suposto estar muito tempo sentado.
Amortecedor
É monstruosa a regulação do rebound. O rebound no mínimo demora 1 minuto a fazer voltar o amortecedor à posição original e no máximo parece um bomba: qualquer coisa e já estas a voar da bike para fora.
Quanto à pré-carga não posso declarar nada pois a tarantagem da mola está boa para o meu peso dentro das voltas recomendadas (2 no máximo). É um amortecedor que peca pelos poucos ajustes possíveis mas no entanto em conjunto com o FSR a leitura do terreno é excelente e o bombear durante o pedal é aceitável. De referir que devido ao quadro o acesso ao botão do rebound é limitado.
É monstruosa a regulação do rebound. O rebound no mínimo demora 1 minuto a fazer voltar o amortecedor à posição original e no máximo parece um bomba: qualquer coisa e já estas a voar da bike para fora.
Quanto à pré-carga não posso declarar nada pois a tarantagem da mola está boa para o meu peso dentro das voltas recomendadas (2 no máximo). É um amortecedor que peca pelos poucos ajustes possíveis mas no entanto em conjunto com o FSR a leitura do terreno é excelente e o bombear durante o pedal é aceitável. De referir que devido ao quadro o acesso ao botão do rebound é limitado.
Suspensão
Esta não é uma suspensão qualquer, pelo menos para a BIG HIT. Trata-se de uma suspensão feita de propósito para este quadro, logo tem todas as características necessárias. Isso também a torna uma OEM.
É uma suspensão mais que resistente, sensível no inicio, bastante robusta, etc. Externamente permite alterar a pressão de ar e o rebound no fundo da perna direita. O único defeito que encontrei nesta suspensão é mesmo o botão do rebound funcionar livremente e não por cliques, porque assim era mais fácil regular. Na foto não tem as tampas nas válvulas.
Esta não é uma suspensão qualquer, pelo menos para a BIG HIT. Trata-se de uma suspensão feita de propósito para este quadro, logo tem todas as características necessárias. Isso também a torna uma OEM.
É uma suspensão mais que resistente, sensível no inicio, bastante robusta, etc. Externamente permite alterar a pressão de ar e o rebound no fundo da perna direita. O único defeito que encontrei nesta suspensão é mesmo o botão do rebound funcionar livremente e não por cliques, porque assim era mais fácil regular. Na foto não tem as tampas nas válvulas.
Conjunto das rodas (cubo, raios e aro)
O cubo é muito bom alem de bonito, tem rolamentos selados e não dá chatice nenhuma. Atrás com o tempo pode ganhar uma ligeira folga, que se tira facilmente apertando bem os cones. Os raios têm 2mm de espessura o que é bom. Quanto às cabeças dos raios são um bocado frágeis, e como já tive de desempenar as rodas 2 vezes já fiquei com algumas cabeças moídas.
Os aros não são maus.
O cubo é muito bom alem de bonito, tem rolamentos selados e não dá chatice nenhuma. Atrás com o tempo pode ganhar uma ligeira folga, que se tira facilmente apertando bem os cones. Os raios têm 2mm de espessura o que é bom. Quanto às cabeças dos raios são um bocado frágeis, e como já tive de desempenar as rodas 2 vezes já fiquei com algumas cabeças moídas.
Os aros não são maus.
Pneus
Os Specialized Chunder são impressionantes. São pouco propensos a furos, e um 2.3 é ligeiramente maior que um 2.5 da maxxis. Para trás o pneu tem uma boa tracção mas à frente o pneu revela-se escorregadio em terreno seco. De resto são um bom investimento.
Os Specialized Chunder são impressionantes. São pouco propensos a furos, e um 2.3 é ligeiramente maior que um 2.5 da maxxis. Para trás o pneu tem uma boa tracção mas à frente o pneu revela-se escorregadio em terreno seco. De resto são um bom investimento.
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